Yves Saint-Laurent + Marrakech

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Yves Saint Laurent era o mais importante estilista internacional nos anos 70 quando se apaixonou pelo Marrocos. Desde então, ele e seu companheiro, Pierre Bergé, mantiveram casas em Marrakech, desenvolvendo uma forte relação com a cultura local. Um retrato sobre o amor do estilista pelo paraíso marroquino, onde ele mantinha o mágico Jardin Majorelle, sua casa preferida e onde suas cinzas foram espalhadas após sua morte, em 2008. A história é contada pelo próprio Bergé, com quem Saint Laurent conviveu por 50 anos, em uma emocionante entrevista conduzida na casa deles em Marrakech, Villa Oasis, onde pouquíssimas pessoas tiveram acesso. Saint Laurent disse ter “descoberto as cores” apenas quando passou a frequentar o Marrocos, que acabou inspirando várias de suas coleções, em um caso de amor que durou até a morte do estilista, em 2008. Ele e Bergé passaram a frequentar a cidade acompanhados de nomes como Loulou de La Falaise, Mick Jagger, Andy Warhol e Betty Catroux. Ao longo dos anos, o estilista incorporou uma enorme dose de influência marroquina em suas coleções, olhando para trajes típicos, acessórios locais e principalmente as cores do país, citando o azul do céu e a luz de Marrakech como “experiências mágicas”. Seus amigos relembram como ele se apropriou das linhas do Jellaba para criar vestidos de fluxo suntuosos e silhuetas masculinas para construir caftans que se tornaram lendários na história da moda. Ele também deixou uma forte influência no país, abrindo ao público o Jardim Majorelle e ajudando a promover a cultura Berber (dos povos rurais do norte da África). O episódio se aprofunda também na restauração do jardim como uma obra de arte de Saint-Laurent. Criado pelo pintor francês Jacques Majorelle entre os anos 20 e 40, o jardim estava abandonado e ameaçado de ser destruído em 1980, quando o estilista comprou a propriedade. Trabalhou cuidadosamente para recuperar as plantas e detalhes de irrigação, transformando ainda o estúdio de pintura de Majorelle em um museu dedicado à cultura dos povos Berber. Entre os temas do programa estão o diálogo entre as culturas tradicionais e a visão refinada de um dos maiores criadores da história da moda; a influência da natureza na execução de peças de alta costura; os pontos de intersecção entre a cultura francesa e árabe; o poder mítico do conceito de exotismo no trabalho de um artista ao longo de quase 30 anos. Outros personagens que aparecem no episódio são Betty Catroux, musa de Saint Laurent; Quito Fierro, amigo do estilista desde criança; Olivier Flaviano, curador do novo Museu Yves Saint Laurent, que inaugura em Marrakech este ano.

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52 min
2017
Brasil
SP
AL

Séries: Geografia da Arte | 8 Episódios de 52 Minutos

Diretor: Guto BarraTatiana Issa

Elenco: Aurelie SamuelBetty CatrouxJacques GrangePierre BergéQuito Fierro

Sinopse: Yves Saint Laurent era o mais importante estilista internacional nos anos 70 quando se apaixonou pelo Marrocos. Desde então, ele e seu companheiro, Pierre Bergé, mantiveram casas em Marrakech, desenvolvendo uma forte relação com a cultura local. Um retrato sobre o amor do estilista pelo paraíso marroquino, onde ele mantinha o mágico Jardin Majorelle, sua casa preferida e onde suas cinzas foram espalhadas após sua morte, em 2008. A história é contada pelo próprio Bergé, com quem Saint Laurent conviveu por 50 anos, em uma emocionante entrevista conduzida na casa deles em Marrakech, Villa Oasis, onde pouquíssimas pessoas tiveram acesso. Saint Laurent disse ter “descoberto as cores” apenas quando passou a frequentar o Marrocos, que acabou inspirando várias de suas coleções, em um caso de amor que durou até a morte do estilista, em 2008. Ele e Bergé passaram a frequentar a cidade acompanhados de nomes como Loulou de La Falaise, Mick Jagger, Andy Warhol e Betty Catroux. Ao longo dos anos, o estilista incorporou uma enorme dose de influência marroquina em suas coleções, olhando para trajes típicos, acessórios locais e principalmente as cores do país, citando o azul do céu e a luz de Marrakech como “experiências mágicas”. Seus amigos relembram como ele se apropriou das linhas do Jellaba para criar vestidos de fluxo suntuosos e silhuetas masculinas para construir caftans que se tornaram lendários na história da moda. Ele também deixou uma forte influência no país, abrindo ao público o Jardim Majorelle e ajudando a promover a cultura Berber (dos povos rurais do norte da África). O episódio se aprofunda também na restauração do jardim como uma obra de arte de Saint-Laurent. Criado pelo pintor francês Jacques Majorelle entre os anos 20 e 40, o jardim estava abandonado e ameaçado de ser destruído em 1980, quando o estilista comprou a propriedade. Trabalhou cuidadosamente para recuperar as plantas e detalhes de irrigação, transformando ainda o estúdio de pintura de Majorelle em um museu dedicado à cultura dos povos Berber. Entre os temas do programa estão o diálogo entre as culturas tradicionais e a visão refinada de um dos maiores criadores da história da moda; a influência da natureza na execução de peças de alta costura; os pontos de intersecção entre a cultura francesa e árabe; o poder mítico do conceito de exotismo no trabalho de um artista ao longo de quase 30 anos. Outros personagens que aparecem no episódio são Betty Catroux, musa de Saint Laurent; Quito Fierro, amigo do estilista desde criança; Olivier Flaviano, curador do novo Museu Yves Saint Laurent, que inaugura em Marrakech este ano.

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